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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Educação Ambiental Crítica

Educação Ambiental Crítica

A Educação Ambiental (EA) Crítica abandona o modelo conservador de educação ambiental higienista, tratada de forma biológica e amplia seu raio de ação para todos os aspectos sócio-ambientais-culturais possíveis. Analisa a ação do capital nas sociedades e de seu modelo, observa e critica suas causas, identificando os papéis sociais e seus atores. Guimarães:
 “a educação ambiental crítica objetiva promover ambientes educativos de mobilização desses processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, para que possamos nestes ambientes superar as armadilhas paradigmáticas e propiciar um processo educativo, em que nesse exercício, estejamos, educandos e educadores, nos formando e contribuindo pelo exercício de uma cidadania ativa na transformação da grave crise socioambiental que vivenciamos todos.” (2004)
            A abordagem crítica torna a educação ambiental contra-hegemônica e favorece a reflexão dos papéis sociais de todos envolvidos no processo da crise ambiental. Através do olhar crítico, o educando pode analisar quais são as causas das crises ambientais. Será que a sociedade brasileira, após tantos anos de uma política limitante, de censura, de imposições tem uma população educada para criticar? O olhar que a educação ambiental crítica sugere as pessoas necessita de liberdade de pensar e que elas possam, após um primeiro contato, interagir com os conhecimentos apreendidos, formando opiniões.
            A Educação Ambiental Crítica procura ampliar o olhar dos educandos. Oferece bases para construção de um cidadão que será capaz de olhar para o cenário ambiental que se apresenta atualmente e de não ser apenas sugestionado pelas mídias, mas que possa dialogar com essas informações. Pode-se dizer com isso que a EA Crítica pode contribuir para a formação de um cidadão que se aproprie dos saberes necessários para uma existência social ativa e participante.
            O local propício para esta atividade formadora é a escola. Ela é o ambiente de fomento das novas ideias e de experimentos de ações educativas que priorizam a construção sadia de uma sociedade participativa.
               Neste projeto pressupomos que a utilização da música na sala de aula pode favorecer o trabalho crítico porque atua como texto que vai provocar as discussões e suscitar temas interessantes e de acordo com os pontos que a própria EA Crítica trata.

Referências Bibliográficas:
GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004

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