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sábado, 22 de dezembro de 2012

Água - Desenho Animado

Água -  Desenho Animado


Não me canso de ver essa animação sobre a importância da água. Além de divertido serve de motivação para diversas ações pedagógicas.

Divirta-se você também ao som de We will rock you, do inesquecível grupo Queen.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ouro Azul: As Guerras Mundiais pela Água


Ouro Azul: As Guerras Mundiais pela Água 


2013 - Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água

O Canto começará a recolher material que possa auxiliar o trabalho do tema por professores em suas aulas. Aqui você encontrará dicas importantes, sugestões de documentários, músicas, filmes, reportagens, etc. 

Documentario sobre as atuais e futuras Guerras Mundiais por Água. Mostra como a água mundialmente está sendo mal gerida, esgotada e poluída.
A falta de água em muitos países do mundo devido a manipulação e corrupção por parte dos Governos, administrações locais e, claro, as corporações multinacionais de Agua.
As constantes lutas entre o povo e os altos poderes econômicos e governamentais.
As Guerras e revoluções diárias por uma fonte de vida de todos os seres humanos e seres vivos deste planeta.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

2013 - Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água



 Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água




Em dezembro de 2010, a Assembléia das Nações Unidas declarou o ano de 2013 como o Ano Internacional das Nações Unidas para a Cooperação pela Água, com base em uma proposta de um grupo de países iniciada pelo Tajiquistão. Em agosto de 2011, a UNESCO foi oficialmente nomeada pela ONU para liderar os preparativos para o Ano Internacional e o Dia Mundial da Água em 2013.
A cooperação pela água tem múltiplas dimensões, incluindo os aspectos culturais, educacionais, científicos, religiosos, éticos, sociais, políticos, jurídicos, institucionais e econômicos. Uma abordagem multidisciplinar é essencial para entender as várias facetas implícitas no conceito e para misturar essas peças em uma visão holística. Além disso, para ser bem sucedida e duradoura, a cooperação pela água precisa de um entendimento comum do que sejam as necessidades e os desafios em torno da água. Construir um consenso sobre as respostas adequadas a estas questões será o foco principal do Ano Internacional e do Dia Mundial da Água em 2013.
O evento terá a participação de representantes de ONGs, organizações internacionais, agências do sistema ONU, entre outros.

Fonte: UNESCO 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Remédios jogados no lixo comum contaminam água e solo.

Contaminação do Solo por medicamentos




Remédios são essenciais para resolver os problemas de saúde, mas depois que a enfermidade passou, normalmente sobram comprimidos nas caixas, xarope nos vidro e até ampolas de injeção. Tudo isso fica guardado nos armários até perder a validade. E o que fazemos com eles, então? Não há outra alternativa do que jogá-los fora, mas resíduos de medicamentos podem contaminar o solo e a água quando descartados no lixo ou na rede de esgoto comum. O problema é que boa parte da população não sabe disso e, pior, não há postos de recolhimento.
Segundo Luiz Carlos da Fonseca e Silva, médico e especialista em Vigilância Sanitária da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o consumidor não pode devolver os remédios para as drogarias e farmácias, a exemplo do que fazem os proprietários de celular nas lojas do ramo. “As drogarias e farmácias não têm obrigação legal para aceitá-los e, além disso, haveria risco de comercialização indevida do produto”, afirma.
Centros de saúde ou qualquer outra instituição de serviço de saúde também não devem aceitar medicamentos mesmo que estejam dentro da validade estipulada. “A razão é que sempre serão desconhecidas as reais condições de armazenamento e conservação nos domicílios, que poderiam adulterar as propriedades terapêuticas do medicamento. Exemplo: o medicamento não pode ser guardado perto de fonte de calor ou em local úmido”, afirma o especialista da Avisa.
AJUDA DE RISCO
O farmacêutico Carlos Eduardo do Nascimento trabalha em uma rede de farmácias de São Paulo e é voluntário em uma instituição religiosa que ajuda pessoas carentes. “Alguns clientes vêm à farmácia com caixas de remédios que muitas vezes estão fechadas. Outro dia, uma senhora comprou quatro caixas de um determinado remédio e no dia seguinte o marido dela faleceu. Ela voltou aqui e doou os medicamentos. Tinha só uma caixa com um comprimido consumido, o resto estava intacto. Verifiquei tudo e levei para a instituição na qual sou voluntário”, afirma ele.

O farmacêutico reconhece que essa prática pode ser perigosa, mas diz que tem muita gente passando necessidade e que se recusa a jogar os remédios no lixo. “Tem gente que traz remédios vencidos. Esses eu não aceito, pois sei que o descarte é mais complicado e ainda não temos uma legislação sobre isso”, afirma ele.
“Os remédios têm componentes resistentes que se não forem tratados acabam voltando para nossa casa e a gente pode até consumir água com restos de remédios. Eles são produtos químicos e não podem ser jogados no lixo comum”, afirma Carlos Eduardo do Nascimento.
Uma das alternativas para evitar o descarte de medicamentos no lixo comum e na rede de esgoto seria a criação de pontos para coleta dos remédios vencidos para que sejam encaminhados para o descarte adequado. “Isso evitaria que os remédios fossem descartados no lixo doméstico e na rede de esgoto. Os remédios vencidos devem ser recolhidos por uma empresa especializada e incinerados”, sugere o farmacêutico.
Uma forma de diminuir a quantidade de medicamentos a serem descartados é a compra de remédios fracionados, isto é, comprar apenas a quantidade necessária ao uso, o que evitaria o acúmulo desnecessário. A prática é pouco comum entre as farmácias. “Isso seria o ideal, pois o indivíduo compraria a quantidade justa, evitando o descarte inadequado no lixo”, diz Ana Maria da Costa Aguiar, farmacêutica que também não sabe ao certo qual destino dar aos remédios vencidos. Ela sugere que se alguém encontrar um medicamento no lixo, encaminhe para a Vigilância Sanitária, “assim, quem sabe se todo mundo começar a fazer isso eles resolvem o problema de uma vez por todas”.
PESQUISAS
Algumas toneladas de medicamentos são produzidas por ano e aplicadas na medicina humana e veterinária, mas geralmente a produção exata não é publicada.

Recentemente, o monitoramento de medicamentos no meio ambiente – conhecidos na literatura como ‘fármacos’ – vem ganhando grande interesse devido ao fato de muitas dessas substâncias serem freqüentemente encontradas, em concentrações altas, em afluentes de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e águas naturais.
As engenheiras químicas do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiros (COPPE-UFRJ), Daniele Maia Bila e Márcia Dezotti, afirmam que uma parte significativa dos medicamentos é descartada no esgoto doméstico.

Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_296191.shtml?func=1&pag=0&fnt=9pt

domingo, 9 de dezembro de 2012

Saneamento Básico - o filme



Saneamento Básico, o Filme é um filme brasileiro de 2007 do gênero comédia, dirigido e escrito por Jorge Furtado, produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre e distribuído pela Columbia Pictures do Brasil.

Sinopse

Os moradores da fictícia Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos localizada na Serra Gaúcha, reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Eles elegem uma comissão, que é responsável em fazer o pedido junto à sub-prefeitura. A secretária do prefeito reconhece a necessidade da obra, mas informa que não há verba para realizá-la. Entretanto, a prefeitura dispõe de quase R$10.000 para a produção de um filme. Este dinheiro foi dado pelo governo federal e, se não for usado, será devolvido em breve. Surge então a idéia de usar a quantia para realizar a obra e rodar um filme sobre a própria obra. Porém, a retirada da quantia depende da apresentação de um roteiro e de um projeto do filme, além de haver a exigência que ele seja de ficção. Desta forma os moradores se reúnem para elaborar um filme barato, que conta a história de um monstro que vive nas obras de construção de uma fossa.

Elenco

Fernanda Torres .... Marina
Wagner Moura .... Joaquim
Camila Pitanga .... Silene
Bruno Garcia .... Fabrício
Lázaro Ramos .... Zico
Tonico Pereira .... Antônio
Paulo José .... Otaviano
Lúcio Mauro Filho .... José Maria Mercedes
Zéu Brito .... Setembrino
Janaína Kremer .... Marcela
Sergio Lulkin .... Prefeito

Curiosidade

Este foi o nono filme em que Wagner Moura e Lázaro Ramos atuam juntos. Os demais foram Sabor da Paixão (2000), As Três Marias (2002), Carandiru (2003), O Homem do Ano (2003), Nina (2004), Cidade Baixa (2005), A Máquina (2006) e Ó Paí, Ó (2007).
Este foi o terceiro filme em que Jorge Furtado e Lázaro Ramos trabalham juntos. Os anteriores foram O Homem que Copiava (2003) e Meu Tio Matou um Cara (2005).
Este foi o terceiro filme em que Jorge Furtado e Paulo José trabalham juntos. Os anteriores foram Ilha das Flores (1989) e O Homem que Copiava (2003).
É o segundo filme que as atrizes Fernanda Torres e Camila Pitanga trabalham juntas. O primeiro foi Redentor.
Jorge Furtado trabalhou durante dois anos no roteiro de Saneamento Básico, O Filme.
A cidade de Monte Belo do Sul, no Rio Grande do Sul, na comunidade de Nossa senhora da Saúde, serviu de locação para as cenas da Vila Cristal, onde também se situava a Movelaria.
A cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, serviu de locação para algumas cenas do filme.
A cidade de Santa Teresa, no Rio Grande do Sul, serviu de locação para as cenas com as autoridades municipais.
As filmagens ocorreram entre 11 de julho e 13 de agosto de 2006.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Você sabe o que é Eugenia?

Homo Sapiens 1900 - Eugenia

Este documentário relata as diversas tentativas do homem exterminar a própria raça. Traça uma linha temporal com eventos marcantes da história e que demonstram ações com intuito de purificar a raça humana.
Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente
Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução, risco que a sociedade pode vir a sofrer se houver uma regulamentação séria no uso dos conhecimentos biotecnológicos. 

Ótima escolha para motivar intercâmbios sobre o futuro biotecnológico.



Sinopse : Documentário do diretor sueco Peter Cohen, lançado em 1998, construído a partir de arquivos de fotos e filmes na tentativa de narrar como a Europa na passagem do século XIX para o XX tentou estabelecer a eugenia e a limpeza racial como formas de aperfeiçoar o ser humano. 

O Gene Egoísta

O Gene Egoísta  - Dica de Leitura
(Richard Dawkins)

Sinopse

Dawkins expõe sua teoria de que os organismos são meros veículos para a propagação dos seus genes. Livro mais famoso do escritor, "O Gene Egoísta" dividiu opiniões e deu ao autor o reconhecimento dentro da comunidade científica.


Download do livro


Tempos Modernos

Tempos Modernos
Charlie Chaplin


Filme de 1936 do cineasta britânico Charles Chaplin, em que o seu famoso personagem "O Vagabundo" (The Tramp) tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado. É considerado uma forte crítica ao capitalismo,militarismoliberalismoconservadorismostalinismofascismonazismo e imperialismo, bem como uma crítica aos maus tratos que os empregados passaram a receber depois da Revolução Industrial.
Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas surge quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.
Tempos Modernos é ao mesmo tempo comédia, mesmo tempo drama e romance.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Servidão Moderna

A Servidão Moderna

" No sistema econômico dominante, já não é mais a demanda que condiciona a oferta, mas a oferta que determina a demanda."

Este documentário francês usa imagens fortes, citações e faz comparações para levar o seu espectador a pensar sobre o tipo de servidão a população mundial se submete.


A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.

Quanto vale ou é por quilo?

Quanto vale ou é por quilo?

Neste filme/documentário nos deparamos com realidades pouco criticadas por nós.  
Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.


O filme exibe um retrato do Brasil antigo e atual e nos leva a pensar sobre as relações de explorações que existe entre seres da mesma espécie, a humana.

Isso é Educação Ambiental Crítica. Reavaliar as relações de trabalho, exploração econômica, consumo desenfreado, expropriação da terra e muito mais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cheiro de Ralo

Cheiro de Ralo


Filme interessante...pode-se parar para pensar nessa trama de pensamentos que corrompem os seres em busca do lucro. Os extremos expostos no filme servem de profunda reflexão para todos nós.


Sinopse

Ambientado em São Paulo, O Cheiro do Ralo narra a história de Lourenço (Selton Mello), dono de uma loja que compra objetos usados de pessoas que passam por dificuldades financeiras. Dada a natureza de seu negócio - a aquisição sempre pelo menor preço possível -, Lourenço acaba por desenvolver um jogo perverso com seus clientes. Aos poucos, esse personagem substitui, em seu relacionamento com os clientes, a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los em um momento de aflição financeira. Perturbado pelo simbólico e fedorento cheiro do ralo que existe na loja, Lourenço é colocado em confronto com o universo e os personagens que julgava controlar. Isso o obriga a uma reavaliação de sua visão de mundo e o conduz, de forma inexorável, para um trágico desfecho. De certo modo, sua coleção de tipos se rebela e se volta contra ele. Na loja, Lourenço acaba sendo confrontado pelos personagens que julgava controlar.

Elenco

Selton Mello (Lourenço)
Paula Braun (Garçonete)
Martha Meola (Secretária)
Sílvia Lourenço (Viciada)
Suzana Alves (Apresentadora de vídeo de ginástica)
Paulo Alves (PM)
Negro Rico (PM)
Gustavo Trestini (Tenente)
Roberto Audio (Homem da flauta)
Boi (Mendigo)
Alice Braga (Garçonete)
Tobias da Vai-Vai (Caixa da lanchonete)
Mário Shoemberger (Homem do relógio)
Calico (Homem da perna)
Lourenço Mutarelli (Segurança)
Jorge Cerruti (Homem do olho de vidro)
Milhem Cortaz (Encanador)
Hossein Minussi (Encanador)
Álvaro Muniz (Encanador)
Wolney de Assis (Homem da caneta)
Pedro Vicente (Homem dos livros)
Hugo Villavicenzio (Homem do gramofone)
Estevan (Homem do autógrafo)
Abrahão Farc (Homem dos soldadinhos)
André Frateschi (Homem do vodu)
Luciano Gatti (Homem do livro)
Waldir Grillo (Homem do ancinho)
Xico Sá (Homem do gênio da garrafa)
Morelli (Homem do violino)
Dionísio Neto (Homem dos discos)
Nivaldo (Homem da gaiola)
Zé Pineiro (Homem do revólver)
Augusto Pompeo (Homem do faqueiro)
Ariel Moshe (Homem das cédulas)
Morgani (Homem abertura)
Lorena Lobato (Mulher casada)
Fernando Macario (Entregador de pizza)
Leonardo Medeiros (Jesus Kid)
Paulo César Pereio (Pai da noiva - voz)
Flávio Bauraqui (Homem da caixa de música)
Fabiana Guglielmetti (Noiva)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Conversa com Milton Santos

Conversa com Milton Santos
Documentário

Neste documentário o geógrafo Milton Santos discute problemas ligados à globalização. O filme, produzido pelo cineasta brasileiro Silvio Tendler é conduzido no formato de entrevista e nos deixa apaixonados por Milton e nos faz pensar sobre as formas de globalização colocadas por ele.




  • Informações Técnicas
    Título no Brasil:  Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá
    Título Original:  Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá
    País de Origem:  Brasil
    Gênero:  Documentário
    Tempo de Duração: 89 minutos
    Ano de Lançamento:  2006
    Estréia no Brasil: 17/08/2007
    Site Oficial: 
    Estúdio/Distrib.:  Caliban Produções
    Direção:   
  •   

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lixo Tecnológico

Lixo Tecnológico: o que é e para onde vai?

A indústria do consumo se especializa em inovar e produzir por ano vários modelos de celulares, televisores, computadores, baterias, impressoras, mais adaptados à velocidade do mundo globalizado. Com a programação do seu tempo de uso, sabe-se que o que é comprado hoje será trocado em pouco tempo. A dúvida que sempre permanece no ar é a seguinte: o que fazer com o seu aparelho velho? Algumas pessoas conseguem vender, outras doar, mas a grande maioria acumula lixo tecnológico em casa por não saber sua destinação.
Segundo a empresa Ativa Reciclagem são Resíduos de Aparelhos Elétricos Eletrônicos (RAEE) chamados popularmente no Brasil de “sucata de informática”, “lixo eletrônico” ou “lixo tecnológico” e, no exterior, WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment),Electronic waste ou e-Waste.
A União Européia implementou em janeiro de 2003 um sistema de responsabilidades ambientais, descrito na Diretiva 2002/96/EC e que foi adaptada e efetivada em leis de muitos países, no Brasil leis semelhantes devem ser aprovadas com incentivo para a reciclagem de sucata de informática.
Devido ao fato de aparelhos elétricos e eletrônicos conterem muitos componentes considerados tóxicos e não biodegradáveis, os fabricantes passaram a ser responsabilizados pelo recebimento e reciclagem dos seus produtos sem custo para o consumidor final.
Com a responsabilização dos fabricantes a reciclagem do lixo eletrônico ganhou escala, empresas especializadas foram criadas para receberem os equipamentos obsoletos entregues pelos consumidores, promovendo uma parceria para o reaproveitamento das matérias primas.   
Na mesma época a União Européia implantou a Restrição ao Uso de Substâncias Nocivas (RoHS – Restriction of Hazardous Substances) na fabricação de equipamentos eletrônicos, pela qual os fabricantes são obrigados a retirar (ou reduzir ao mínimo) da composição de seus produtos os elementos chumbo, mercúrio, cádmio, cromo com valência 6, bifenilas polibromadas (PBB) e éter difenilo polibromado (PBDE), estes últimos empregados como agentes retardantes de chamas em peças plásticas.
O rápido avanço da tecnologia e o baixo custo de aquisição levam anualmente à substituição de milhões de aparelhos, resultando num crescimento deste problema em todo o mundo.
Compõem o lixo eletrônico os seguintes equipamentos:
* Informática e comunicações (monitores, PC’s, impressoras, telefones, fax etc.)
* Eletrônica de entretenimento (televisores, aparelhos de som, leitores de CD etc.)* Equipamentos de iluminação (sobretudo lâmpadas fluorescentes)* Grandes aparelhos caseiros (fogões, geladeiras etc.)* Pequenos aparelhos caseiros (torradeiras, aspiradores etc.)* Esportes e lazer (brinquedos eletrônicos, equipamentos de ginástica etc.)* Aparelhos e instrumentos médicos* Equipamentos de vigilância
Atualmente no Brasil as iniciativas para a reciclagem da sucata de informática, surgem do interesse das indústrias conscientes das suas responsabilidades ambientais, outras vezes parte de um mercado em final de vida de reaproveitamento de peças.
Neste contexto a desmanufatura de equipamentos obsoletos é a única alternativa viável, devido ao custo do processo, a tendência é que haja a cobrança para a coleta e retirada do lixo eletrônico.

Estes produtos podem ser uma fonte valiosa para a reciclagem de matérias primas, quando tratados apropriadamente; caso contrário, são altamente tóxicos.
(Fonte: www.ativareciclagem.com.br)

A maioria dos aparelhos elétricos e eletrônicos usados ainda está acumulando poeira. Estima-se que três quartos deles estejam apenas ocupando espaço em garagens e armários. O restante foi jogado fora e ganhou um desses destinos:
Reuso
Uma boa maneira de aumentar a vida útil dos eletrônicos é passá-los adiante. Muitos computadores antigos do primeiro mundo são exportados para os países em desenvolvimento. Os benefícios desse método são claros, já que os aparelhos demoram mais para virarem lixo. O problema é que, quando viram, em geral estão em áreas menos preparadas para lidar com resíduos tóxicos, o que significa que, provavelmente, tomarão um rumo pouco ecológico.


Exportação
Apesar da Convenção da Basiléia, que proíbe o movimento de lixo tóxico entre países, muitos despejos eletrônicos atravessam as fronteiras para terminarem no terceiro mundo. Uma inspeção de 18 portos europeus, feita este ano, levantou que 47% dos resíduos destinados a exportação eram ilegais, lixo eletrônico entre eles. Somente no Reino Unido, pelo menos 23 toneladas métricas de e-lixo foram despachadas para a Índia, a África, a China ou o Extremo Oriente em 2003. Calcula-se que, nos EUA, entre 50% e 80% do lixo destinado à reciclagem tenha o mesmo fim.
Incineração
A queima de produtos eletrônicos libera metais pesados, como chumbo, cádmio e mercúrio, na atmosfera e em forma de cinzas (que, muitas vezes, são despejadas em rios). O mercúrio presente no ambiente pode chegar à nossa cadeia alimentar, principalmente por meio dos peixes. Retardantes de chamas bromados geram poluentes altamente tóxicos quando incinerados.

Reciclagem
Embora o reaproveitamento de materiais possa ser uma saída inteligente, os químicos perigosos presentes nos eletrônicos podem afetar as pessoas que trabalham no campo de reciclagem, assim como a vizinhança e o ambiente. Em países desenvolvidos, o processo acontece em lugares específicos para isso, sob condições mais ou menos controladas. No restante do mundo, a operação, na maior parte das vezes, não sofre nenhuma fiscalização. O desmanche é feito à mão em lixões, muitas vezes por crianças.

Design verde
Para os ambientalistas, só existe uma maneira segura de descartar eletrônicos: produzi-los "limpos", ou seja, livre de substâncias tóxicas.

Muito do material usado hoje pode ser substituído. Um exemplo é o chumbo das soldas, que pode ser trocado por liga de estanho. Alguns fabricantes já abriram mão de usar retardantes de chamas bromados e PVC em seus produtos e passaram a empregar similares.
A Samsung e a Dell aceitaram o desafio e prometeram tirar os elementos tóxicos de seus equipamentos. Os computadores Power Mac G5, da Apple, foram desenhados pensando na substituição fácil de peças. A Sharp encerrou sua produção de televisores de tubo, concentrando-se nas TVs de cristal líquido, que são 100% recicláveis.
Por fim, vale a política do "take back" (pegar de volta). Especialistas são unânimes em afirmar que o fabricante, e não o consumidor, deve ser responsável pelo fim adequado do e-lixo.
Aterros
Os elementos tóxicos presentes nos equipamentos eletrônicos dissolvem-se no solo com o tempo ou acabam liberados na atmosfera, afetando o ambiente e as comunidades nos arredores. Em boa parte da Europa essa forma de descarte do lixo tecnológico já foi proibida, mas a prática continua em muitos países. Em Hong Kong, estima-se que entre 10% e 20% dos computadores velhos vão parar em aterros. Os mais apropriados são os que têm a anatomia acima e sofrem fiscalização constante.

1. Cobertura plástica
2. Barro impermeável
3. Lençol freático
4. A lixívia é o subproduto da decomposição do lixo. Deve ser coletada por um tubo para não contaminar a água
5. Células: unidades de lixo prensadas
6. Faixa de solo
7. Camada de drenagem
8. Tapete têxtil
9. Estação de tratamento da lixívia
(Revista Galileu:http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT1023727-1939-5,00.html)


Capitalismo Selvagem

Capitalismo Selvagem

Sinopse: Elisa Medeiros, uma jornalista iniciante, prepara reportagem sobre o milionário Hugo Victor Assis e descobre que sua empresa fora responsável, décadas atrás, por um massacre de índios. Hugo sensibiliza-se com a história e acredita ser sobrevivente da tribo dizimada, dispondo-se a impedir um novo projeto de extração em terras indígenas. Mas o reaparecimento de sua mulher Diana, que todos julgavam morta num acidente, afasta-o de Elisa. Demitida da revista em que trabalhava, ela procura lutar sozinha por justiça.
Prêmio de melhor cenografia (Roberto Maineri) no Festival de Brasília de 1993 


FICHA TÉCNICA

Diretor: André Klotzel
Elenco: Fernanda Torres, José Mayer, Marisa Orth, Marcelos Tas, Adilson Barros, Maria Luíza Castelli, Helen Helene, Vera Holtz, Cláudio Lopomo, Cassiano Ricardo.
Produção: Flávio Tambellini
Roteiro: Djalma Limongi Batista, André Klotzel
Fotografia: Pedro Farkas
Trilha Sonora: André Abujamra, David Tygel
Duração: 86 min.
Ano: 1993
País: Brasilo 
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: TV Cultura



O filme é um achado...Uma comédia interessante que mostra o funcionamento de uma grande empresa e os interesses financeiros acima de qualquer coisa. Aborda as questões ecológicas e a exploração de uma aldeia indígena. O filme pode ser usado como um link para discussões sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a destruição da aldeia Xingu.
Recomendo!

Obsolescência Programada

Obsolescência Programada

Baterias que acabam após 12 meses, impressoras que quebram após um ano de uso, computadores obsoletos, tudo isso faz parte de um programa de consumo para movimentar a indústria do capitalismo e gerar lucro. Somos marionetes do capitalismo?
Este documentário esclarece uma sequência de eventos que nos acontecem diariamente e sequer nos damos conta. Optamos por comprar aparelhos novos e não sabemos o que fazer com os antigos. Para onde vai o lixo tecnológico?
Assista ao documentário e poste as suas opiniões sobre o modelo econômico em que vivemos...


Este documentário pode ser usado como ponto de partida das aulas de Educação Ambiental para questionar e fazer pensar como podemos consumir menos e de forma mais consciente.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ILHA DAS FLORES



Ilha das Flores
(Ilha das Flores, 1989)
• Direção: Jorge Furtado
• Roteiro: Jorge FurtadoCecília Meireles (poesia)
• Gênero: Documentário/Drama
• Origem: Brasil
• Duração: 13 minutos
• Tipo: Curta-metragem

Sinopse: Considerado um dos melhores documentários em curta-metragem do cinema brasileiro, o filme fala sobre a pobreza do povo brasileiro de forma única e irônica, através da Ilha das Flores, que serve como depósito de comida que a classe média não consome e banquete para os necessitados.

Este documentário tem uma visão fria e dura sobre a pobreza, as relações de trabalho e o lixo. Mostra o paradoxo da evolução humana e de como os seres lidam com o consumo, natureza e a falta de cuidado com o ambiente em que vive.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uso da música nas aulas de Educação Ambiental

Música como recurso didático

Com a aprovação da lei nº 11.769 de 18 de agosto de 2008 a música deverá ser conteúdo obrigatório do currículo a partir da data de sua publicação, tendo as escolas três anos para se adaptarem.  A música passará a fazer parte do cotidiano da escola e nada mais próximo da realidade, do que uma metodologia que se aproxime disso. Rosas (2010):

“A música, além de motivar, é um elemento importante na aprendizagem, pois facilita a mesma. A música leva a uma socialização e ambas despertam sentimentos e emoções, alteram estados de ânimo e favorecem o desenvolvimento da criatividade. Sendo assim, a música possui importância vital não somente no ensino presencial, mas também à distância, cujas práticas pedagógicas apoiam-se cada vez mais na tecnologia e as interações entre os sujeitos buscam cada vez mais os aspectos afetivos” (Rosas, 2010).

            Como podemos ver a música está ligada a diversos fatores que predispõe à aprendizagem porque leva a socialização, desperta sentimentos e emoções. Butt (2009) fala que “os alunos, como sabemos, têm estilos de aprendizagem diferentes, o que implica a adoção pelos professores de diferentes de uma variedade de estratégias de ensino”. O uso da música está dentro destas estratégias variadas e cabe como recurso facilitador da aprendizagem.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Lei 11.769 de 18 de agosto de 2008. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11769.htm>. Acesso em: 20/11/2012.

BUTT, G. O planejamento de aulas bem-sucedidas. São Paulo: Editora Special Book Services Livraria. 2ªed., 2009.

Earth Song - Michael Jackson

Earth Song

What about sunrise
What about rain
What about all the things
That you said we were to gain
What about killing fields
Is there a time
What about all the things
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we've shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we've done to the world
Look what we've done
What about all the peace
That you pledge your only son
What about flowering fields
Is there a time
What about all the dreams
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don't know where we are
Although I know we've drifted far

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can't even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature's worth
(ooo, ooo)
It's our planet's womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can't we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can't you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Canção da Terra / TRADUÇÃO

O que aconteceu com o nascer do sol?
O que aconteceu com a chuva?
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que iríamos ganhar?
O que aconteceu com os campos de extermínio?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que eram nossas?
Você já parou para pensar em
Todo o sangue derramado antes de nós?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que fizemos para o mundo?
Olhe o que fizemos.
O que aconteceu com toda a paz?
Que você prometeu a seu único filho?
O que aconteceu com os campos floridos?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todos os sonhos
Que você disse serem nossos?
Você já parou pra pensar,
Sobre todas as crianças mortas pela a guerra?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que aconteceu com o passado?
(O que aconteceu conosco?)
O que aconteceu com os mares?
(O que aconteceu conosco?)
O céu está caindo
(O que aconteceu conosco?)
Não consigo nem respirar
(O que aconteceu conosco?)
E a apatia?
(O que aconteceu conosco?)
Eu preciso de você.
(O que aconteceu conosco?)
E o valor da natureza?
(ooo, ooo)
É o ventre do nosso planeta.
(O que aconteceu conosco?)
E os animais?
(O que aconteceu conosco?)
Fizemos de reinados, poeira.
(O que aconteceu conosco?)
E os elefantes?
(O que aconteceu conosco?)
Perdemos a confiança deles?
(O que aconteceu conosco?)
E as baleias chorando?
(O que aconteceu conosco?)
Estamos destruindo os mares
(O que aconteceu conosco?)
E as florestas?
(ooo, ooo)
Queimadas, apesar dos apelos
(O que aconteceu conosco?)
E a terra prometida?
(O que aconteceu conosco?)
Dilacerada pela ganância
(O que aconteceu conosco?)
E o homem comum?
(O que aconteceu conosco?)
Não podemos libertá-lo?
(O que aconteceu conosco?)
E as crianças morrendo?
(O que aconteceu conosco?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(O que aconteceu conosco?)
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
Alguém me fale o porquê
(O que aconteceu conosco?)
E os bebês?
(O que aconteceu conosco?)
E os dias?
(O que aconteceu conosco?)
E toda a alegria?
(O que aconteceu conosco?)
E o homem?
(O que aconteceu conosco?)
O homem chorando?
(O que aconteceu conosco?)
E Abraão?
(O que aconteceu conosco?)
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
A gente se importa?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh



Esta música nos mobiliza e oferece oportunidade de questionamento para toda temática ambiental deixando o professor livre para apontar o que quiser. Ela fala sobre os mares, florestas, queimadas, etc. 
Pode servir como fator de sensibilização e para ser usada no início de qualquer discussão. 
Une o saudoso megastar Michael Jackson com uma letra riquíssima em questionamentos. É um prato cheio para uma aula provocativa e questionadora.

Angra dos Reis - Legião Urbana

Angra dos Reis
(Legião Urbana)

Deixa, se fosse sempre assim
Quente, deita aqui perto de mim
Tem dias, que tudo está em paz
E agora os dias são iguais..

Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora
Que estou sozinho
Mas não venha me roubar...

Vamos brincar perto da usina
Deixa pra lá
A Angra é dos Reis
Por que se explicar
Se não existe perigo...

Senti teu coração perfeito
Batendo à toa e isso dói
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora
Que estou sozinho
Mas não venha me roubar
Uh! Uh! Uh! Uh!...

Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi...

Mesmo se as estrelas
Começassem a cair
A luz queimasse tudo ao redor
E fosse o fim chegando cedo
Você visse o nosso corpo
Em chamas!
Deixa, pra lá...

Quando as estrelas
Começarem a cair
Me diz, me diz
Pr'onde é
Que a gente vai fugir?



Esta música serve como ponto de partida para a discussão sobre usinas nucleares com sua produção de energia barata, mas com riscos graves em caso de acidente. O assunto pode se ampliar para o acidente de Chernobyl, na Ucrânia e uma análise sobre os riscos que este tipo de usina de geração de energia envolve.

A questão do lixo radioativo pode ser tratada também nesta discussão. E, vale a pena observar que os principais componentes que compõem o lixo radioativo produzido nas usinas nucleares, são os produtos da fissão nuclear que ocorre no reator. Após anos de uso de uma certa quantidade de Urânio, o combustível inicial vai se transformando em outros produtos químicos, como criptônio, bário, césio, etc, que não tem utilidade na usina. Ferramentas, roupas, sapatilhas, luvas e tudo o que esteve em contato direto com esses produtos, é classificado como lixo radioativo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Educação Ambiental Crítica

Educação Ambiental Crítica

A Educação Ambiental (EA) Crítica abandona o modelo conservador de educação ambiental higienista, tratada de forma biológica e amplia seu raio de ação para todos os aspectos sócio-ambientais-culturais possíveis. Analisa a ação do capital nas sociedades e de seu modelo, observa e critica suas causas, identificando os papéis sociais e seus atores. Guimarães:
 “a educação ambiental crítica objetiva promover ambientes educativos de mobilização desses processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, para que possamos nestes ambientes superar as armadilhas paradigmáticas e propiciar um processo educativo, em que nesse exercício, estejamos, educandos e educadores, nos formando e contribuindo pelo exercício de uma cidadania ativa na transformação da grave crise socioambiental que vivenciamos todos.” (2004)
            A abordagem crítica torna a educação ambiental contra-hegemônica e favorece a reflexão dos papéis sociais de todos envolvidos no processo da crise ambiental. Através do olhar crítico, o educando pode analisar quais são as causas das crises ambientais. Será que a sociedade brasileira, após tantos anos de uma política limitante, de censura, de imposições tem uma população educada para criticar? O olhar que a educação ambiental crítica sugere as pessoas necessita de liberdade de pensar e que elas possam, após um primeiro contato, interagir com os conhecimentos apreendidos, formando opiniões.
            A Educação Ambiental Crítica procura ampliar o olhar dos educandos. Oferece bases para construção de um cidadão que será capaz de olhar para o cenário ambiental que se apresenta atualmente e de não ser apenas sugestionado pelas mídias, mas que possa dialogar com essas informações. Pode-se dizer com isso que a EA Crítica pode contribuir para a formação de um cidadão que se aproprie dos saberes necessários para uma existência social ativa e participante.
            O local propício para esta atividade formadora é a escola. Ela é o ambiente de fomento das novas ideias e de experimentos de ações educativas que priorizam a construção sadia de uma sociedade participativa.
               Neste projeto pressupomos que a utilização da música na sala de aula pode favorecer o trabalho crítico porque atua como texto que vai provocar as discussões e suscitar temas interessantes e de acordo com os pontos que a própria EA Crítica trata.

Referências Bibliográficas:
GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004