Não me canso de ver essa animação sobre a importância da água. Além de divertido serve de motivação para diversas ações pedagógicas.
Divirta-se você também ao som de We will rock you, do inesquecível grupo Queen.
O Canto é um espaço destinado a oferecer elementos de crítica aos hábitos desta vida consumista, capitalista, sem tempo e ocidental que vivemos. Aqui vamos divulgar músicas, poesias, filmes, documentários, livros e notícias que divulguem o que está acontecendo no Brasil e no mundo sobre ciência, educação, política, tecnologia e que sirvam de subsídios para pensar criticamente sobre tudo isso o que nos rodeia e consome.
Uma boa maneira de aumentar a vida útil dos eletrônicos é passá-los adiante. Muitos computadores antigos do primeiro mundo são exportados para os países em desenvolvimento. Os benefícios desse método são claros, já que os aparelhos demoram mais para virarem lixo. O problema é que, quando viram, em geral estão em áreas menos preparadas para lidar com resíduos tóxicos, o que significa que, provavelmente, tomarão um rumo pouco ecológico. Exportação Apesar da Convenção da Basiléia, que proíbe o movimento de lixo tóxico entre países, muitos despejos eletrônicos atravessam as fronteiras para terminarem no terceiro mundo. Uma inspeção de 18 portos europeus, feita este ano, levantou que 47% dos resíduos destinados a exportação eram ilegais, lixo eletrônico entre eles. Somente no Reino Unido, pelo menos 23 toneladas métricas de e-lixo foram despachadas para a Índia, a África, a China ou o Extremo Oriente em 2003. Calcula-se que, nos EUA, entre 50% e 80% do lixo destinado à reciclagem tenha o mesmo fim. Incineração A queima de produtos eletrônicos libera metais pesados, como chumbo, cádmio e mercúrio, na atmosfera e em forma de cinzas (que, muitas vezes, são despejadas em rios). O mercúrio presente no ambiente pode chegar à nossa cadeia alimentar, principalmente por meio dos peixes. Retardantes de chamas bromados geram poluentes altamente tóxicos quando incinerados. Reciclagem Embora o reaproveitamento de materiais possa ser uma saída inteligente, os químicos perigosos presentes nos eletrônicos podem afetar as pessoas que trabalham no campo de reciclagem, assim como a vizinhança e o ambiente. Em países desenvolvidos, o processo acontece em lugares específicos para isso, sob condições mais ou menos controladas. No restante do mundo, a operação, na maior parte das vezes, não sofre nenhuma fiscalização. O desmanche é feito à mão em lixões, muitas vezes por crianças. Design verde Para os ambientalistas, só existe uma maneira segura de descartar eletrônicos: produzi-los "limpos", ou seja, livre de substâncias tóxicas. Muito do material usado hoje pode ser substituído. Um exemplo é o chumbo das soldas, que pode ser trocado por liga de estanho. Alguns fabricantes já abriram mão de usar retardantes de chamas bromados e PVC em seus produtos e passaram a empregar similares. A Samsung e a Dell aceitaram o desafio e prometeram tirar os elementos tóxicos de seus equipamentos. Os computadores Power Mac G5, da Apple, foram desenhados pensando na substituição fácil de peças. A Sharp encerrou sua produção de televisores de tubo, concentrando-se nas TVs de cristal líquido, que são 100% recicláveis. Por fim, vale a política do "take back" (pegar de volta). Especialistas são unânimes em afirmar que o fabricante, e não o consumidor, deve ser responsável pelo fim adequado do e-lixo. Aterros Os elementos tóxicos presentes nos equipamentos eletrônicos dissolvem-se no solo com o tempo ou acabam liberados na atmosfera, afetando o ambiente e as comunidades nos arredores. Em boa parte da Europa essa forma de descarte do lixo tecnológico já foi proibida, mas a prática continua em muitos países. Em Hong Kong, estima-se que entre 10% e 20% dos computadores velhos vão parar em aterros. Os mais apropriados são os que têm a anatomia acima e sofrem fiscalização constante.
|
• Direção: Jorge Furtado • Roteiro: Jorge Furtado, Cecília Meireles (poesia) • Gênero: Documentário/Drama • Origem: Brasil • Duração: 13 minutos • Tipo: Curta-metragem Sinopse: Considerado um dos melhores documentários em curta-metragem do cinema brasileiro, o filme fala sobre a pobreza do povo brasileiro de forma única e irônica, através da Ilha das Flores, que serve como depósito de comida que a classe média não consome e banquete para os necessitados. Este documentário tem uma visão fria e dura sobre a pobreza, as relações de trabalho e o lixo. Mostra o paradoxo da evolução humana e de como os seres lidam com o consumo, natureza e a falta de cuidado com o ambiente em que vive. |